Quem me conhece ou me acompanha por aqui, sabe que sou viciada em filmes e séries. Isso inclui que basicamente eu “bato cartão” no cinema (exagerada)? Talvez rs.
Entre o finzinho de janeiro até agora, assisti três filmes lançamentos e decidi compartilhar minha opinião sobre cada um deles aqui com vocês.
Iria fazer isso individualmente, mas depois vocês me contam como preferem...
Gosto de compartilhar opiniões sobre o assunto porque muitas vezes nós julgamos algum filme ou série, por não entender alguns pontos que talvez tenha passado despercebido. Quando o assunto se espalha e damos a oportunidade de trocar opiniões sobre o mesmo, passamos a ver tudo de outra forma. Quem ama cinema com certeza se identifica com meu ponto de vista.

Então vamos lá, o primeiro filme que assisti foi o: Êxodo - Deuses e Reis.




O filme veio com uma proposta bacana, mas se você for assistir esperando ver a cópia das escrituras, vai se decepcionar.
Do começo até as pragas lançadas sobre o Egito, eu estava gostando muito do filme, li algumas críticas que diziam que os atores estavam sem emoção, mas discordo,  achei que Christian Bale (Moisés) e Joel Edgerton (Faraó Ramsés II) interpretaram bem seus papéis.
O Moisés de Scott está mais crítico, no filme ele é uma espécie de general de guerra, as cenas de batalhas são ótimas, os efeitos visuais lindos e vistos em 3D ficam muito melhores.

O filme começa contando a relação de Moisés com sua família egípcia, nos mostra como ele era querido em seu lar, se falava muito em rivalidade entre ele e Ramsés, mas no filme sinceramente não vi muito isso, Ramsés era meio lerdo, desligado e seu pai até preferia que Moisés o sucedesse, mas por não ter o sangue isso era inválido. Ramsés II assume o trono após a morte do pai governa o Egito, aparentemente bem mas um tanto egoísta com seu povo, sendo sempre aconselhado por Moisés a tomar decisões. 

A vida de Moisés só começa a mudar quando ele vai a Piton (inclusive isso está na Bíblia em êxodo 1:11 que diz): E os egípcios puseram sobre eles maiorais de tributos, para os afligirem com suas cargas. E edificaram a Faraó cidades de tesouros, Piton e Ramessés.
No filme Deus é retratado como uma criança, um tanto mimada por sinal que decide usar Moisés para libertar o povo da escravidão, sinceramente não gostei dessa parte, para mim quando se referem a Deus é preciso cuidado para não ferir a fé. Mas compreendi a visão do diretor (visão agnóstica né). Após 9 anos, desde que saiu do Egito, Moisés retorna e começa a treinar o povo para guerrear e iniciar a libertação. Porém sem muitos resultados, a situação não muda e só piora. Deus decide agir então punindo os egípcios.
Apesar das mudanças na história eu me encantei com uma nova versão dos fatos, pois na arte tudo é adaptável e é isso que faz dela tão libertadora, usar a imaginação nos conduz a novos ares.
Porém meu sentimento começou a mudar no lançamento das pragas, o diretor deu uma explicação mais plausível que a da Bíblia, mais aceitável na verdade para aqueles que não creem no poder divino, pois quando falamos das escrituras muitas coisas são impossíveis aos nossos olhos e através da fé que cremos em tudo. Tudo bem o diretor quis dar sua visão dos fatos baseado na ciência, eu respeito isso. 

Só que na Bíblia antes de cada praga Moisés e Arão iam até o Faraó para avisar, no filme foi uma atrás da outra como um efeito em cadeia por causa da primeira, quem viu ou verá o filme me entenderá. Aí na última praga que causou a morte dos primogênitos egípcios não houve explicação científica, nem aceitável ao entendimento humano deixando transparecer algo a mais por trás de Moisés e do povo hebreu. Afinal de contas Scott, foi ou não foi Deus?
Mas a parte que mais me desanimou foi sem dúvida o mar que não se abriu, gente essa era a parte mais esperada, imagina como seria isso em 3D !

Parei com o “spoiler pessoal”, vão ter que assistir para saber (risos).
Bom resumindo, o filme é longo (dependendo do seu gosto por filmes pode até ser cansativo) mas eu gostei, dos efeitos, da caracterização, dos cenários... achei ótimo o trabalho dos maquiadores no processo de envelhecimento de Moisés.
Fora isso a companhia era ótima então valeu a pena cada segundo rs.


Segundo e mais esperado filme: 50 tons de cinza.

Eu acho que leitores sempre criam uma GRANDE expectativa com adaptações para o cinema (até quando?) eu não sou diferente, minhas expectativas eram muito grandes.

Jamie Dornan, interpretou um Christian Grey menos dominador e sombrio, mas não menos sexy. Em termos de sexy appeal Jamie Dornan arrancou muitos suspiros, não só meu como de todas as mulheres que estavam dentro da sala. O que me incomodou na interpretação dele foi essa coisa mais leve, até fofo eu estava achando ele. Christian Grey não é fofo rs, pelo menos não no inicio da história. Não que isso seja ruim, mas eu queria realmente ver um Christian Grey mais dominador como nas páginas dos livros. Jamie parecia que estava tímido, não conseguiu trazer esse lado sombrio do Grey para as telas, mas vamos aguardar e ver se no segundo filme ele se adapta mais com o personagem. Tirando isso eu só tenho elogios para o ator que mostrou ter muita química com Dakota Johnson.

Muitas pessoas estão reclamando, estão decepcionadas com o filme…vamos ser sinceros, mesmo adorando o livro eu acho a escrita de E.L James pobre, não tinha como ser fiel ao livro e fazer uma grande adaptação. Tudo que está nas telas é o que está nos livros, essa é a história com todos os cortes necessários para adaptação. Pode ser que toda a espera, trailers, fotos, divulgação, todo o marketing envolvido no filme fez ele ser o filme mais esperado do ano e isso criou grandes expectativas no publico em geral que acabou esperando algo grandioso.

As cenas de sexo são outro ponto que fizeram muita gente criticar o filme, mas gente, o filme é uma adaptação de um ROMANCE erótico, tudo que está nas telas é perfeitamente aceitável. Poderiam ter ousado mais? Sim, acho que poderiam ter ido além, mas optaram por seguir nessa linha mais “morna.” Mas nem por isso o filme colocou de lado o sadomasoquismo, sensualidade dos personagens e suas descobertas. Tudo está dentro do contesto e muito bem coreografado, Dakota mais uma vez da um show de interpretação e nosso Christian Grey arrancando suspiros a cada cena que aparece (Jamie Dornan é muito gato, pelo amor de Deus!)

A trilha sonora está impecável, todas as músicas se encaixam perfeitamente nas cenas e quando começa tocar “Crazy In Love” é a hora que a gente prende até a respiração rs. Quero destacar também “Earned It” que fez a trama ficar muito mais envolvente. Eu amei essa música!

Mesmo faltando algumas cenas que nós leitores sempre percebemos e sentimos falta, o filme ficou muito fiel ao livro e é totalmente compreensível a falta de algumas cenas se for levar ao pé da letra o filme teria 10 horas rs. Todas as cenas do filme estão muito bem produzidas, gostei de todas as cenas e as pitadas de ironia dos personagens estão sensacionais. Sai do cinema já querendo ver novamente, não tem como não gostar de ver nos cinemas essa história que eu tanto viciei. Super recomendo, acho que até mesmo quem não gostou do livro deveria ir ao cinema, quem sabe essa versão de Christian Grey e Anastasia Steele não te agradam mais do que a do livro. Fica a dica!


Terceiro filme assistido do ano: O Destino de Júpiter.




A mais nova obra dos irmãos Wachowski tinha tudo pra dar errado e até certo ponto, deu, mas surpreende! Com a mesma premissa de Matrix, os personagens desta obra surpreende em ação frenética, invenções tecnológicas e cenários de tirar o fôlego.

Como assim que o novo filme dos irmãos tem a mesma premissa de Matrix?

Uma pessoa comum, vivendo sua vida comum, descobre que é o escolhido para salvar a Terra e só ele pode salvar o planeta da destruição iminente. Ambos os personagens viviam em mundo onde não era a verdade!
Matrix: Os humanos são cultivados para as máquinas usarem como combustível. (ganharem mais tempo funcionando).
O Destino de Júpiter: Os humanos são cultivados para OUTROS humanos possam (#adivinhem...) ganharem mais tempo vivos!
Nossa! Quanta criatividade... hahahaha!

Mas, O Destino de Júpiter tem uma mulher como protagonista e diferente de Matrix, ela não pode aprender as coisas como Neo fazia. Ai que entra Caim (Channing Tatum), um super soldado Licamutante(?) Um soldado que teve os genes mixados com o de uma espécie de lobo para o exército. Ele entra como uma espécie de guarda-costa de Júpiter e esse cara foi treinado pela Legião, a maior força tática do Universo. Ele era um soldado de destaque e algo aconteceu e ele saiu da força.

Júpiter é uma personagem meio esquisita e completamente Isabela Swan. (Bella de crepúsculo) Por mais que a Mila Kunis seja uma boa atriz, a protagonista da trama simplesmente desaparece atrás do que ele faz na trama inteira. Acho que disseram a ela, tente ser o mais normal possível de todo o universo! Mas, em que planeta você encontra a mulher que foi considerada a mais linda do mundo limpando privada? (Já sei... Nesse!)

Determinada cenas do filme, eu fiquei me perguntando quantas tomadas eles fizeram para determinadas cenas sem ficarem vermelhos de vergonha...

- Eu pareço mais com um cachorro do que com você (Caim).
- Eu amo cachorros (Bella Swan, ops... Júpiter com a mesma cara da Bella). u.u

Sério! Esse diálogo acontece no filme... hahahahaha...



Então é isso, ficou meio longo o post mas espero que tenham gostado. Não deixem de comentar opiniões a baixo sobre os filmes do momento.
Um super beijo e até já já!